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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Pistolagem volta a agir no Maranhão

 

Crimes são praticados por algozes cruéis empunhados de pistolas dos mais diversos calibres

A violência jamais deixou de imperar no Estado do Maranhão, principalmente em cidades do interior. Os crimes encomendados, praticados por algozes cruéis empunhados com pistolas dos mais diversos calibres, nunca deixaram de fazer parte das estatísticas.


A Camioneta do Sec de Saúde de Cândido Mendes 
A esse tipo de ação criminosa, denominada de ‘Pistolagem’ atribui-se diversos fatores, que podem envolver questões políticas, econômicas e sociais. Estar na mira dos pistoleiros é um risco para quem expõe ideias e fatos livremente, para quem disputa terras, poder ou até mesmo para quem, de alguma forma, atrapalha os planos de outros.
 
Identificar os mandantes e agenciadores desse tipo de crime não é tarefa fácil para a justiça do Maranhão. Chegar ao ponto de partida é complicado quando se sabe que os ‘cabeças’ encontram proteção e apadrinhamentos políticos. E desbaratar um caso é uma tarefa árdua, afinal quem vence a queda de braço tem força no legislativo e judiciário.
 
As vítimas das carnificinas estão por todas as regiões do Estado. Vários prefeitos, delegados, líderes quilombolas, trabalhadores rurais e até profissionais da comunicação já pagaram com o próprio sangue uma conta cobrada de forma bárbara. Nenhuma estatística revela quantos, de fato, já morreram vítimas dos pistoleiros contratados.
 
O mais novo caso foi registrado nesta sexta-feira (21). O secretário de Saúde de Cândido Mendes, o médico Romerson Robson, foi executado durante uma emboscada montada por dois homens, quando dirigia pela estrada que liga Cândido Mendes ao povoado de Águas Belas. Ele e o prefeito da cidade, Mazinho Leite (PSB), foram juntos ao povoado, no mesmo carro. Mazinho ficou no local. O secretário foi atingido quando retornava, sozinho.
 
Tudo levar a crer que o verdadeiro alvo dos pistoleiros seria o prefeito Mazinho, e não o secretário assassinado.
O caso que marcou a história da pistolagem no Maranhão, foi a morte do jornalista e blogueiro Décio Sá, que trouxe à tona outro tipo de crime: a agiotagem.
 
E quantos ainda tem o nome na lista de marcados para morrer, ninguém sabe. O que todos querem saber é quando a Secretaria de Segurança Pública vai usar todo o poder que foi atribuído para combater esses tipos de crimes no nosso estado que aparece sempre no topo das estatísticas de violência e bandidagem.
 
Fonte:
www.topc.com.br

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